terça-feira, outubro 10, 2006

Lisboa

Que pouco se parece este ceu ao daquela tarde de Lisboa. Aquela tarde na que o ceu a penas nos deu trégua. Umha poalha incessante que nos enfriava cada vez mais... Quixem caminhar todas as tuas ruas altas e baixas, perder-me entre todos esses currunchos onde a decadência reina sutilmente envolta num ar etéreo que nos envolve e nos fai sentir tristes, esses currrunchos que inmortalizas... Ali os nossos fados se empanham, agonizam e começam caminhos diferentes que por muito que digam nom acabam em Roma... Nom apanharemos o mesmo comboio que nos levou até ali, o comboio que nos ia levar a lugares de nós mesmas que ainda nos quedavam por descubrir... Mas chegamos a Lisboa, esse lugar onde a tristeça é umha coisa imensamente mística e agradável, e onde a pesar de tudo, é impossível enfadar-se.

2 Comments:

Blogger Laurindinha said...

Lisboa, a miña Ítaca particular...

12:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lisboa creo que foi o amor da miña.

6:52 da tarde  

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