domingo, agosto 13, 2006

O ALMBIQUE QUE ME DESTILA


Umha simple destilaçom e aqui estou de nova, ou de velha... Estarei passando a crise da mediana idade, qual Holling em Cicely, fechando-se no alambique e fazendo licor de pataca? Nom sei, os meus licores estám feitos a base de fricativas, africadas e sobre todo oclusivas bilabiais, bebe, entre outros ingredientes... Grafias de cores distintas que vou pissando com as minhas histéricas e hiperactivas falanges nestas teclas que cada vez som mais planas. Pois si, aqui na metade do caminho nom vejo ningumha encrucilhada. Vaia, que aburrimento...

quarta-feira, agosto 09, 2006

LUMES NUNCA MÁIS

Estou triste porque a minha terra está sufrindo. Como cada ano centos de incêndios provocados queimam os nossos montes. Galiza cada vez é menos paraiso. Já nos foderom o mar bem fodido, agora querem marbelhizar-nos... Eu nom quero umha Marbelha aqui. Já me fodeu bem o que figerom em Sangenjo. É bem curioso que este ano se queime toda a costa, sobretodo as Rias Baixas. Así recalificam-se os terreios e venha a botar cemento, a construir para ninguém, ou para gente sem escrúpulos, urbanitas ráncios que as únicas plantas que querem ver som as dos seus próprios edifícios... Qual é o legado que lhe imos deixar aos nossos filhos? Basta já de caciquismo e terrorismo... Sinto vergonha de pertencer à raza humana. Vou dimitir, ou esperar a que venha o capitám Nemo e me leve no Nautilus e asi nom volver a ter contato com essa raza a que pertenço que presume de ser a mais avançada, e é a mais mesquina, assassina, e podre...