terça-feira, novembro 14, 2006

ALMAX SEGURAS EM CEREBROS RESECOS

Fum à farmácia por que tinha umhas ganas imensas de comer zorza, que por certo, acabou por repertir-me, e tivem que ir a um restaurante a que me deram um almax. Quando a acidez deixou de pasear de arriba pa baixo polo meu corpo entraron-me ganas de fumar, e tivem sorte, ali mesmo tinha umha fruteria... Assi que decidim ir-me de copas. Colhim umha lámpada que corria mui rápido, como à velocidade da luz, e em dous lustros estava na biblioteca saboreando o licor café biblio-caseiro... Entom entraron-me as ganas de fumar um canuto, mais nom tinha papel, assi que fum buscar umha folha de bíblia ao sex-shop da esquina, onde o reverendo dava o seu sermom after hours. Cheguei à parte onde dizia isso de "Fornicarás todas las tías" e eu, que som tam religolosa, tivem que ir de pesca submariana. E que melhor sítio que
umha agência de seguros. Ali fijo que me agenciava umha, vamos, con toda la seguridad...
E ali estava ela... bébeda. Vinha de fechar todas as bibliotecas da comarca, ips. Invitei-na a fumar a Apocalipse, e quando os romanos tocarom as trompetas, absorveu-me, si, e nesse momento vaginasal fomos umha soa almax. Nunca me sentira tam dentro dela e, agora que estou no seu cerebro reseco, já podo descansar mentras como algumha uva pasa como as que vendem na zapateria do bairro das veletas que sempre apuntam cara ao norte, onde as almax as vendem os restaurantes e o licor café as bedeles funcionárias assassinas...

domingo, novembro 12, 2006

RAINHA DE PEDRA

Vou enchendo-me com estátuas de pedra. Tenho um santuário. O santuário dos afectos colaterais. O santuário da minha devoçom. Onte agreguei-te ao meu santuário. Onte suicidei-te. Estás morta, defunta, como ela. O teu corpo estará rodeado sempre de círios acesos.